Sites devolvem parte do dinheiro que consumidor gasta em compras online
Facilidades para fazer compras online só aumentam a cada dia. Existem comparadores de preço, compras coletivas, cupons de desconto, programas de fidelidade e agora, sites com programa de cashback (“dinheiro de volta” em tradução livre), devolvem parte do dinheiro que o consumidor gasta em compras realizadas pela internet.
Não há segredo no funcionamento. Para ter o benefício, o consumidor precisa, primeiro, se cadastrar no site de programa de cashback. Através do site, ele entra numa loja virtual parceira e faz a compra que desejar. Nesta etapa é possível verificar a porcentagem de desconto que a loja oferece e também a porcentagem de dinheiro que será devolvida ao consumidor.
Depois que a compra é finalizada e o pagamento confirmado, o cliente recebe um e-mail do programa de cashback informando o valor a que ele tem direito.
No Brasil há dois sites de cashback que se destacam: Retorna, com cerca de 100 lojas online cadastradas e o Méliuz, que possui mais de 1000 parceiros. Os dois sites possuem uma lista de lojas de segmentos variados como móveis, viagens, cosméticos, acessórios e outros.
Antes de se empolgar com a novidade achando que suas compras sairão praticamente de graça, saiba que é preciso analisar as ofertas para que a compra realmente valha a pena.
Outro detalhe importante: Para que dinheiro seja devolvido e depositado na conta do consumidor é preciso acumular um saldo mínimo. Por exemplo: O Méliuz deposita o dinheiro na conta do usuário quando o valor acumulado chega a pelo menos R$ 20, já no Retorna, o saldo mínimo é de R$ 30. Isso significa que é preciso fazer algumas compras para que este valor seja acumulado e retorne.
Um exemplo prático: Você comprou um produto de R$ 100 em uma loja que oferece 15% de desconto, o preço ficará R$ 85,00. Se esta mesma loja oferece 10% de cashback, teoricamente o valor final do produto será de R$ 76,50 (10% de R$ 85 é R$ 8,50). No entanto, como para o dinheiro ser devolvido é preciso acumular um saldo mínimo, utilizar o sistema com a intenção de ter de volta o dinheiro na conta pode não ser muito vantajoso.
Recomendamos a nossos leitores que antes de efetuar qualquer compra verifiquem a lista negra de sites do Procon e realizem o comparativo de preços através de sites especializados como: Baixou, Buscapé, Zoom, Já Cotei e Google Shopping.